Grande Prémio Nacional #4

28 Junho

16h

Auditório Multimeios

Quinta Parede de Ana Martins Pereira (PRT)

Na tentativa de concretizar o sonho da mãe, a realizadora acompanha e é acompanhada por três utilizadores do VRChat, Rúben, Rodrigo e Stiff, que partilham as suas experiências e o seu contacto com a realidade virtual, numa perspetiva afetuosa, tecnológica e crítica.


Perpetual disorder de João Carlos Pinto (PRT, ESP)

Uma viagem sensorial imersa pelas ruas movimentadas da cidade velha de Barcelona, onde o tempo, o espaço e a presença humana se entrelaçam de formas inesperadas. Filmado com uma lente de 16mm e múltiplas exposições, o filme capta a tensão entre a sobrecarga sensorial do mundo moderno e o ritmo lento e deliberado da expressão de filmagem analógica, convidando o para uma exploração fragmentada, mas hipnótica da perceção.


TEMPESTADES de Luz Silva (PRT)

Na escuridão de Lisboa, uma rapariga expulsa do carro pelos seus colegas de casa continua a noite sozinha.


Prima ku Lebsi de Welket Bungué (PRT)

Prima e Lebsi são duas jovens mulheres, afrodescendentes, filhas de imigrantes que se conhecem na ocasionalidade de uma festa em casa, no aniversário de Prima. Lebsi namora com Rave, um jovem dançarino de rua que ganha a vida a dançar nas ruas do centro de Lisboa, têm uma filha em comum. Prima é órfã de pai e mãe, e aprendeu a desenrascar-se desde muito cedo. É considerada por todos da sua vizinhança como a melhor produtora de beats de hip-hop e trap, mas encontrou na venda de erva a sua alternativa para gerar dinheiro e pagar contas. Existe uma intenção artística de trazer a vibração feminina para esta saga como um aditivo dramático essencial. Esta sensação de filme fogaz procura celebrar as relações interétnicas e homoafetivas, o hedonismo jovem e a disrupção comportamental quanto às noções de género. Prima e Lebsi aborda vários temas relacionados com relações, apontando para o empoderamento social da mulher emancipada, no contexto da periferia lisboeta. Prima e Lebsi encerra a trilogia Dreams of Color, composta pelas curtas-metragens Bastien (2016) e Arriaga (2019).


Os Ecos que Carregamos de Areeba Naveed (PRT)

Na véspera do seu 60º aniversário, uma mágoa silenciosa permanece no coração de Eugénia. Quando os seus filhos chegam para celebrar ela encontra-se entre as emoções contraditórias do luto silencioso e felicidade profunda.


My Ray of Sunshine de Laís Andrade (PRT, BRA)

Mãe e filha, separadas pelo oceano, usam ondas sonoras para se comunicar. MY RAY OF SUNSHINE (2024) mergulha na memória do comércio transatlântico de pessoas escravizadas através do conceito de tempo em espiral. Idealiza as mensagens de voz que uma mãe escravizada poderá ter enviado à sua filha. Um retrato do afeto como um ato de resistência à violência da colonização.