David Seidler

Ocupação na Indústria: Argumentista

Nacionalidade: Britânica

Principais Trabalhos: Tucker: The Man and His Dream (1988) e The King's Speech (2010)

Principais Prémios e Nomeações: Vencedor do BAFTA e do Prémio de Academia de Melhor Argumento Original por The King’s Speech (2011)

 

Londrino por nascença, após o apartamento da família de Seidler durante o Blitz na Segunda Guerra Mundial, o escritor desenvolveu uma gages profunda durante a infância. Como resultado, George VI, o rei gado que tinha de falar, tornou-se o seu herói de infância, o seu modelo e uma inspiração.

Tendo crescido em Long Island, New York, antes da sua carreira cinematográfica, David frequentou a Universidade de Cornell, onde se licenciou com um AB em Inglês em 1959.

Seidler chegou a Hollywood com 40 anos e o seu primeiro emprego foi escrever Tucker: The Man and His Dream para Francis Ford Coppola. Durante alguns anos foi membro da equipa de escrita Feather&Seidler com Jacqueline Feather, com quem escreveu Onassis: The Richest Man in the World (1988) (vencedor do Prémio Writers Guild of America).

Sempre com a vontade de escrever sobre George VI, Seidler iniciou a sua pesquisa e após o filho sobrevivente de Lionel Logue, Dr Valentine Logue, escreveu-lhe em 1981.

Por sua vez, Logue estava entusiasmado para falar com Seidler e ainda partilhou os blocos de notas que o pai tinha guardado enquanto tratava do rei, mas com a condição de que ele tivesse primeiro uma permissão escrita da Rainha Mãe.

Após escrever-lhe, Seidler recebeu uma resposta do secretário privado da Rainha pedindo-lhe que não prosseguisse o projeto enquanto a mesma fosse viva. Consequentemente, Seidler abandonou o projeto em 1982.

A Rainha Mãe morreu em 2002, mas Seidler não iniciou o projeto até 2005. Eventualmente, escreveu o primeiro rascunho do seu argumento a sua então esposa e parceira de escrita sugeriu que reescrevesse como uma peça de teatro, em estilo de exercício, para que “os limites físicos de um palco vão forçá-lo a focar-se nos relacionamentos chave na história”.

Em 2010, terminou o seu trabalho no filme The King’s Speech (dirigido por Tom Hooper), pelo qual recebeu cerca de 30 nomeações e ganhou 14 prémios, incluindo tanto o Óscar como o BAFTA de Melhor Argumento Original.

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