Scandar Copti

Ocupação na indústria: Realizador

Nacionalidade: Palestiniana

Principais trabalhos: Ajami (2009)

Principais prémios e nomeações: Vencedor da menção especial do Câmara d'Or no Festival de Cannes por Ajami (2009)

Scandar Copti é um realizador palestiniano de 44 anos. Sendo um dos nomes de referência da indústria do cinema, Copti deu vida à sua primeira longa-metragem, Ajami, em 2009.

Um bom exemplo de um sucesso à primeira tentativa, o filme chamou a atenção da indústria quando ganhou o Camera d’Or Special Mention no Festival de Cinema de Cannes.

Um ano depois, na cerimónia dos Prémios da Academia de 2010, Ajami foi nomeado para melhor filme estrangeiro, atingiu um novo patamar de sucesso e alcançou reconhecimento global.

O estilo único de casting de Copti é o que o diferencia dos seus colegas. Como um apoiante ávido para a exibição de filmes árabes em todo o mundo, Scandar Copti contrata não-atores para desempenhar papéis de protagonismo nos seus filmes. Ao fazer isso, o realizador consegue capturar a realidade e as reações naturais com mais eficácia, conferindo ao filme uma sensação mais autêntica.

Sediado em Abu Dhabi e a trabalhar como Professor Assistente de Cinema na New York University Abu Dhabi, Copti tem criado um método eficaz para a direção de não-atores, de forma a que estes se sintam suficientemente confortáveis em frente a uma câmara.

Anteriormente um engenheiro mecânico, Scandar Copti escreveu, realizou e até editou maioritariamente curtas-metragens experimentais, apesar de que também podemos encontrar o seu nome nos créditos de vários filmes de ficção e curtas-metragens de documentário.

Neste momento está a trabalhar na sua segunda longa-metragem, Happy Holidays, um filme de ficção tipo documentário, inspirado em eventos reais ocorridos na Palestina. Sem a rede de segurança de um guião tradicional para servir de apoio, o realizador encoraja os não-atores a se basearem fortemente na improvisação, permitindo, dessa forma, que os eventos se desenrolem naturalmente e que a história se molde a si própria. Esta segunda longa seguirá o exemplo de Ajami, que também teve apenas não-atores no elenco. Na verdade, o filme premiado foi uma produção palestino-israelita, apresentando polícias, paramédicos e cidadãos israelitas reais.