La Dolce Vita

Ano: 1960

Duração: 174 minutos

Datas de Exibição: 12 & 16 de Junho | 16H00

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Sendo o maior sucesso do cineasta italiano mais popular de todos os tempos, La Dolce Vita representa um olhar à cultura do estrelato, com um protagonista no encalço do sedutor estilo de vida das ricas e glamorosas celebridades que, em pleno era da sociedade do espetáculo, se exibem em Roma. O mirone desse espetáculo mundano chama-se Marcello Rubini (Marcello Mastroianni) e, na qualidade de jornalista de mexericos, explora as periferias dos holofotes. Um filme que será sempre lembrado pela imagem icónica da sueca Anita Ekberg na Fontana di Trevi.

 

 

A autenticidade de La Dolce Vita deve-se, em parte, ao “estudo” que o cineasta dedicou, durante um verão inteiro, à vivência das estrelas. Algo que, do ponto de vista biográfico, se liga à personagem de Mastroianni: esta é a evocação dos primeiros tempos do próprio Fellini em Roma, onde começou por trabalhar como jornalista.

Universalmente aplaudido, valeu-lhe a Palma de Ouro no Festival de Cannes e quatro nomeações para os Óscares, entre as quais, nas categorias de realização e argumento (venceu a estatueta do guarda-roupa).

“Nunca tive a intenção de corrigir os costumes. A minha natureza não é a do moralista.

As interpretações do filme como espelho do tempo, afresco rigoroso, documento e processo de toda uma sociedade, não vem certamente de mim. Para mim, La Dolce Vita é somente a récita das peregrinações diurnas e noturnas de um jornalista sem envergadura.”

Federico Fellini