NEXXT #3 | 06 OUT | 16h00

Without You, Without Me, de Adèle Shaykhulova | Nest, de Matthee Van Holderbeke | Janelas, de Carolina Frade | Past The Voice, de Natália Antoňáková | Nada sobre Nada, de Lia Ruivo | Pneuma, de Fanny Béguély 

 

 

Spatium Room

| Without You, Without Me |

Quando eu era criança, deixei a Rússia e fui para a França com minha mãe. Para trás ficou o meu pai e o resto da minha família. Só volto uma vez por ano, por isso vejo-os principalmente durante as nossas videochamadas, que comecei a filmar, em segredo. Um dia, descubro que minha prima Sónia tem cancro. A distância entre nós torna-se maior do que nunca. Como posso estar com todos eles? Com a Sónia?

 

| Nest |

Nest teve a sua estreia nacional no JEF Youth Festival em Antuérpia, na Bélgica, e a sua estreia internacional no Festival International du Film d'Aubagne Music & Cinema. Segue um homem na casa dos vinte a tentar seguir em frente após um divórcio.

 

| Janelas |

Janelas é a primeira tentativa da diretora de lidar com a sua infância de uma forma menos subjetiva. Embora incrivelmente pessoal no início, o filme ganha vida própria à medida que explora o que existe entre o silêncio e sons ensurdecedores, paredes que ocultam e janelas que revelam. Ali, um desejo enorme, o maior desejo do mundo: o de uma criança.

 

| Past The Voice |

Past the Voice mostra interesse na dinâmica de relacionamento dos jovens na casa dos vinte nos dias de hoje. Explora doenças mentais e eventos pessoais traumáticos através do regresso de um antigo amor à vida de uma jovem. Agora terá que escolher entre esquecer ou relembrar. Será sequer possível largar o passado?

 

| Nada sobre Nada |

Porque faço isto? Porque faço aquilo? Quais as consequências das nossas ações? E para que servem? Porque pensamos? E para quê que pensamos? Porque existimos? E para quê que existimos? Nada sobre Nada mergulha numa crise existencial, questiona a existência e o sentido da vida, e apenas referencia possíveis respostas.

 

| Pneuma |

A tempestade ruge, uma cama afunda-se na noite. A minha mãe, as minhas irmãs, o meu irmão e eu partilhamos histórias de humanos e plantas. Antigamente, voltávamo-nos para as árvores para nos curarmos. Antigamente, queimávamos plantas para fazer remédios. Sob o reflexo da lua, a folhagem move-se a olho nu, as bactérias fertilizam o ar e os herbários ameaçam: o dia há de chegar em que o mundo ficará de cabeça para baixo.