New Directors | New Films
TOP 15 filmes de 2016
24.12.2016

 

No último mês do ano, a equipa do FEST escolheu as melhores longas-metragens estreadas em Portugal em 2016.

 

 

“The Lobster”, Yorgos Lanthimos (Reino Unido / França / Irlanda / Grécia / Holanda)

Um drama satirizante que nos remete para um futuro distópico, onde somos obrigados a encontrar a nossa cara-metade, senão transformamo-nos num animal.

 

 

  

“Tangerine”, Sean Baker (Estados Unidos)

Tangerine foi o filme de abertura do FEST, por isso tínhamos de o incluir certamente nesta derradeira lista de 2016.

O filme mostra-nos uma LA não tão glamorosa como a que estamos habituados a ver, sobre uma prostituta transgénero que tenta encontrar o proxeneta que lhe partiu o coração.

 

 

 

“Boi Neon”, Gabriel Mascaro (Brasil)

Este inesperado e acutilante filme brasileiro relata a história de um vaqueiro nordestino, que – entre viagens com os seus bois – começa a divagar em sonhos de lantejoulas, tecidos e croquis.

 

 

 

“Lei do Mercado”, Stephane Brize (França)

Vincent Landon toma conta do filme “A Lei do Mercado”. Em pleno pós-crise – ou ainda em crise – vemos um homem que tenta sair do desemprego e consegue ir trabalhar como segurança num supermercado. Mas, ao ter de expiar os colegas de trabalho, para ver se roubam e os despedir, a personagem depara-se com um dilema moral e ético.

 

 

 

“American Honey”, Andrea Arnold (Estados Unidos)

“American Honey” é um road-movie americano. Star, depois de fugir de casa, junta-se a um grupo de vendedores ambulantes de revistas que viajam pelos Estados Unidos. Nesta viagem descobre um mundo de festa, aventuras, crime e amor.

  

 

“Arrival”, Denis Villeneuve (EUA)

“Arrival” é um filme de ficção científica, mas não necessariamente de acção: uma versão terra-a-terra daquilo que poderia ser o mundo se 12 naves extraterrestres aterrassem na terra. A personagem central, divinamente interpretada por Amy Adams, é a linguista Louise Banks – longe do típico herói musculado que salva o dia em filmes desta temática. E não, ao contrário da tradição holliwoodesca, estes seres não falam automaticamente inglês com Louise.

 

 

 

“O Abraço da Serpente”, Ciro Guerra (Colômbia)

Evan é um eutnobotânico norte-americano que encontra Karamakete, um chullachaqui que vive deliberadamente isolado, desprovido de memórias e emoções. Quando Evan chega, em busca de um planta sagrada que ensina a sonhar, embarcam os dois numa viagem pelo coração da Amazónia, com Karamakete a recuperar as suas memórias perdidas.

 

 

 

“Mustang”, Deniz Erguven (França / Turquia)

Uma brilhante história de camaradagem entre cinco irmãs. Quando os seus pais descobrem que brincam pela praia com rapazes da escola, através de uma vizinha, começam a preparar casamentos arranjados contra a sua vontade.

Com as mais velhas a casarem, as irmãs mais novas tentam encontrar formas para não ter de enfrentar o mesmo destino.

 

 

 

“Hitchcock / Truffaut”, Kent Jones (Estados Unidos da América)

Em 1962 Hitchcock e Truffaut juntaram-se durante uma semana em Hollywood para explorarem o processo cinematográfico – que daria origem a um livro. Neste filme, com imagens deste encontro, vemos realizadores como Wes Anderson, David Fincher e Martin Scorsese a falar sobre Hitchcock, numa das maiores lições sobre cinema.

 

 

 

“Carneiros”, Grímur Hákonarson (Islândia)

Quando é despoletada uma doença pelos carneiros de uma Islândia rural, só há uma coisa a fazer: matá-los.

Para o tentar impedir, dois irmãos que não se falam há largos anos, terão de se unir para impedir que o que lhes é mais querido morra.

 

 

 

“El Club”, Pablo Larraín (Chile)

Numa casa secular perto do mar vivem quatro ex-padres. Vivem isolados do mundo como sentença pelos seus anteriores pecados e como forma de excomunhão da igreja. De temperamento frágil e imprevisível, ficam agitados quando um emissário do vaticano chega para perceber os efeitos do seu isolamento.

 

 

  

“Fogo no Mar”, Gianfranco Rossi (Itália)

Este documentário é filmado na Ilha de Lampedusa, em Itália, ponto de entrada de inúmeros imigrantes oriundos de África e do Médio Oriente, que tentam refazer a sua vida na Europa.

 

 

 

“The Girl on the Train”, Tate Taylor (Estados Unidos da América)

Rachel, completamente devastada pelo seu divórcio recente, passa todos os dias de comboio por uma casa onde vive um casal perfeito. Um dia, o que pensava desmorona-se. Vê Anna a trair o marido e é, depois, dada como desaparecida. Rachel vê-se, portanto, no emaranhado do que está a acontecer.

 

 

 

“Chevalier”, Athina Tsangari (Grécia)

Seis homens estão num iate no Mar Aegean. Todos se conhecem, ou por trabalho ou por parentesco e, para determinar quem é o “Chavalier” decidem fazer um jogo onde tudo conta para ver quem é o vencedor. Assim, os amigos, no seu último dia de viagem, vão ser postos à prova.

 

 

 

“Neon Demon”, Nicolas Winding Refn (Estados Unidos / Dinamarca / França)

Jesse chega a Los Angeles para ser modelo. Ao chegar lá é devorada por grupos de mulheres obcecadas com a beleza, que fazem de tudo para lhe conseguir sugar o que ela tem.