Estamos a pouco mais de um mês do festival que aponta os holofotes ao melhor do novo cinema que se faz um pouco por todo o mundo. O que significa apenas mais três edições desta rubrica que apresenta os filmes que mais se destacam nas estreias nacionais e que, de uma forma ou outra, se encaixam na narrativa do FEST.
Há muito a ser feito e há muitas estreias a merecer atenção, por isso, e como já é hábito, eis os nossos destaques para as próximas duas semanas.
Estreias a 10 de Maio
Frantz
François Ozon | DEU, FRA | 113’
Sinopse: Logo após a Primeira Guerra Mundial, a jovem alemã Anna visita todos os dias a campa do seu noivo morto em combate, Frantz. Um dia conhece Adrien, um misterioso francês que também visita a campa do soldado alemão. A sua presença, tão pouco tempo depois do armistício, agita os ânimos na cidade.
Estreias a 17 de Maio
17 Filles
Muriel Coulin, Delphine Coulin | FRA | 90’
Sinopse: Com 16 anos, Camille é muito popular na escola. Um dia, depois de passar a noite com um rapaz, descobre que está grávida e decide partilhar o seu segredo com as colegas e amigas. Com a sua influência e personalidade mordaz, Camille vai convencer as outras raparigas na escola de que estar à espera de um filho é muito mais fixe do que ter muitos amigos no Facebook.
Die Göttliche Ordnung
Petra Biondina Volpe | CHE | 96’
Sinopse: Uma jovem dona de casa mora com o marido e os seus dois filhos numa pequena vila suíça, intocada pelas grandes revoltas sociais que o movimento de 1968 provocou. Uma pessoa tranquila, de que todos gostam - até ao dia em que decide iniciar um movimento pelo direito ao voto das mulheres.
You Were Never Really Here
Lynne Ramsay | USA | 89’
Sinopse: Joe, um veterano de guerra, trabalha no resgate de mulheres desaparecidas. Quando num dos seus trabalhos, ajudar uma jovem presa num bordel em Manhattan, tudo se complica e Joe perde controlo da situação, os seus pesadelos consomem-no e gera-se um grande sentimento de revolta e vingança.
Human Flow
Ai Weiwei | DEU, USA | 140’
Sinopse: Durante o ano de 2016, o realizador Ai Weiwei acompanhou diferentes crises de refugiados em 23 países, incluindo França, Grécia, Alemanha, Iraque, Afeganistão, México, Turquia, Bangladesh e Quênia. Retratando as causas que levam milhões de pessoas a abandonar os seus países de origem, como a guerra, a miséria ou a perseguição política, cineasta conjuga o aspecto global, compreendendo o fenómeno de modo distanciado e sociológico, com o aspecto individual, entrevistando refugiados e retratando o impacto psicológico das vidas precárias em países vizinhos.
E até já!