Começamos por anunciar Nancy Bishop. Como uma Diretora de Casting mundialmente respeitada, com mais de 60 créditos tanto em produções de Cinema e Televisão, Nancy trabalhou num conjunto de filmes verdadeiramente díspares, como é o caso de  The Avengers (2012), Snowpiercer (2013), Don't Breed (2016) e, mais recentemente, Medieval (2019), protagonizado por Ben Foster Sophie Lowe e Michael Caine (atualmente em pós-produção). O seu trabalho na mini-série Anne Frank: The Whole Story, protagonizada por Ben Kingsley e Hannah Taylor Gordon, valeu-lhe uma nomeação para um Emmy por Outstanding Casting for a Miniseries, Movie or Special. Estará presente no FEST - Training Ground para lecionar um Workshop relativo a “Estartégias para casting de ecrã e técnicas de representação em ecrã”.

Também, diretamente do distrito de Soho em Londres para o FEST em Portugal, vêm David Turner e Ross Baker. Representando os nossos parceiros na Halo Post Production, vão apresentar uma Masterclass acerca da temática da pós-produção. Com um currículo impressionante, Ross Baker é conhecido como um dos criativos Londrinos mais aclamados para pós-produção. Já foi nomeado para 3 Royal Television Society awards e, em 2015, ficou em 3º lugar no Top 20 de corretores de cor da Televisual. Como um corretor de cor sénior, os seus créditos incluem Doctor Thorne (2016), The Driver (2014), Inside the Human Body (2011), entre outros filmes, videoclipes e anúncios publicitários. David Turner é Diretor do Departamento de Cinema na Halo e tem 28 anos de experiência em pós-produção. Recentemente supervisionou a pós-produção de vários filmes de topo, como é o caso de Ghost Stories (toda a produção), Paddington 2 (mistura de som), The Danish Girl (mistura de som), The Nice Guys (mistura de som) e Les Miserables (mistura de som).

Relativamente ao Directors Hub, as grandes novidades que temos o prazer de apresentar é o fecho do painel da sessão “Portuguese New Wave”, que vai contar com cinco dos maiores nomes do cinema português da atualidade. Duarte Coimbra, Miguel Gonçalves Mendes, Pedro Cabeleira, Pedro Pinho e Bernardo Lopes serão desafiados a discutir os seus feitos na indústria, e como têm revolucionado o cinema em Portugal.

Duarte Coimbra acabou o curso no ano de 2018. A sua obra final de curso, Amor, Avenidas Novas (2018), estreou-se no IndieLisboa desse ano e daí partiu para a semana da crítica de Cannes. Nela vê-se a nova Lisboa, perdida entre os dramas do arrendamento e o eterno romantismo da juventude. Uma história de amor que conta com as actuações do músico Primeira Dama feita à boleia da música de Lena D'Água.

Realizador, argumentista e produtor de cinema português, Miguel Gonçalves Mendes apresenta no FEST o seu primeiro documentário, José e Pilar (2010), onde fala do prémio o Nobel da Literatura português. O filme foi coproduzido por Pedro e Augustín Almodóvar e Fernando Meirelles. Em 2011, já depois de um circuito internacional de festivais bem sucedido, o filme deu mote a um movimento popular no país, que fez estalar um debate sobre o cinema português com base numa petição com mais de um milhar de assinantes e impulsionou uma campanha de corrida aos Óscares, em Los Angeles e Nova Iorque. Atualmente, Miguel encontra-se a filmar o seu novo documentário, O Sentido da Vida, produzido por Fernando Meirelles, que retrata distintas personalidades mundiais.

Pedro Cabeleira estreou-se na realização com Verão Danado (2018), longa que teve honras de estreia no Festival de Locarno, onde vislumbramos uma certa Lisboa jovem e agitada. Filme realizado praticamente sem orçamento, é o retrato da geração recém-licenciada à beira de entrar no mundo do trabalho.

Já vai longo o currículo de Pedro Pinho. O seu primeiro documentário, Bab Sebta (co-realizado com Frederico Lobo), estreou no FID Marseille 2008, onde foi premiado com o Prémio Marseille Esperance. Um Fim do Mundo, uma média de ficção, estreou no Festival de Berlim em 2013, tendo sido premiado no Caminhos do Cinema Português e nomeado para os Globos de Ouro. O documentário As Cidades e as Trocas (co-realizado com Luisa Homem) estreou em 2014 no FID Marseille e foi mostrado no Art of The Real do Lincoln Center em NY e no DocLisboa. Em 2017 estreou na Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes A Fábrica do Nada, a sua primeira longa-metragem de ficção, onde ganhou o prémio FIPRESCI da Crítica Internacional. Desde então o filme recebeu cerca de 20 prémios em festivais de todo o mundo.

Bernardo Lopes é um realizador e produtor na Promenade. Embora, em televisão tenha começado a sua carreira como parte da equipa de produção da Sport TV na cobertura da final da Liga dos Campeões da UEFA, em Lisboa, o cinema foi sempre uma parte importante da sua vida já que, quando tinha 13 anos, foi convidado para ser jurado na 39ª edição do Giffoni Film Festival, em Itália. Realizou Yuan Yuan, uma curta-metragem documental na China, para o projeto internacional Looking China 2015, que teve a sua estreia internacional no Chinese American Film Festival, na Califórnia. Ivan, a sua segunda curta-metragem, estreou internacionalmente no aclamado Festival Internacional de Cinema de Tânger, e ganhou vários prémios, incluindo o de melhor realizador no Chelsea Film Festival, em Nova Iorque.

Com um programa de Indústria que promete ser o melhor até à data, este é seguramente um alinhamento que não vai querer perder. Garanta que assegura o seu lugar e consiga a sua acreditação agora, para celebrar os 15 anos do FEST, de 24 de Junho a 1 de Julho em Espinho, Portugal.