Angela Allen

Ocupação na Indústria: Supervisora do Guião

Nacionalidade: Norte-americana

Principais Trabalhos: The African Queen (1951) e Tea with Mussolini (1999)

Principais Prémios e Nomeações: Vencedora do BAFTA Michael Balcon Award (2005)

 

Angela Allen nasceu em Maida Vale, Londres. Depois de sair da escola, Allen foi trabalhar para uma agência de teatro. Originalmente, ela queria trabalhar no departamento de maquilhagem, mas, nessa altura, um dos requerimentos para o trabalho era ter de desenhar e ela diz que não é boa nisso. Ouviu falar de trabalho como continuísta e como tinha aprendido estenografia, um requerimento para o trabalho, ela pensou em fazê-lo e começou a abater às portas.

O seu primeiro emprego foi na Isleworth Studios em Night Beat (1947) como assistente de continuísta quando ela tinha apenas 18 anos. Isto foi seguido por Mine own Executioner (1947) e Bonnie Prince Charlie (1948), ambos dirigidos por Anthony Kimmins. Começou Bonnie Prince Charlie como assistente, mas terminou como continuísta, já que a rapariga anterior deixou o posto para se casar.

Depois disso trabalhou sem ser creditada na segunda unidade de The Third Man (1949) na unidade de costura. Foi onde conheceu Carol Reed, que ela diz ser um dos melhores realizadores com que já trabalhou e o seu melhor professor.

A primeira longa-metragem em que trabalhou foi Old Mother Riley, Headmistress (1950), protagonizado por Arthur Lucan e Kitty McShane.

Depois disso, o produtor Sam Spiegel escolheu-a para o trabalho de continuísta em The African Queen porque ela era a continuísta mais jovem no negócio naquela época e seria capaz de lidar com o trabalho em Africa.

Ela trabalhou com John Huston em treze outras ocasiões, em filmes como Moulin Rouge (1953), Moby Dick (1956), The Misfits (1961) e Wise Blood.

Por serviço à indústria cinematográfica, Allen tornou-se Membro da Ordem (Most Excellent Order of the British Empire) em 1996 e recebeu o BAFTA Michael Balcon Award por Outstanding British Contribution to Cinema em 2005.

Allen também ajudou a mudar a descrição/status do seu trabalho crucial no Reino Unido, de “continuísta” para “Supervisora do Guião” e elevou a categoria fiscal associada.

Os seus últimos trabalhos foram com Stephen Hopkins, em Lost in Space (1998), com John Frankenheimer, em Ronin (1998) e Reindeer Games (2000), e com Franco Zeffirelli, em Tea with Mussolini (1999) e Callas Forever (2002).

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